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21 de mai. de 2005
A Busca Longamente peregrinei através de muitas vidas por muitas terras, entre muitos povos em busca da meta que não conhecia. Carreguei o pesado fardo de muitas posses, das riquezas do mundo, dos confortos que fazem a estagnação. Prostei-me ante os altares dos santuários que encontrei à margem da estrada e os deuses me recusaram a meta que pretendia. E na magia das palavras e na embriaguez do incenso permaneci obrigado nas sombras entre as paredes do templo. Criei filosofias e credos, complicadas teorias de vida. Entranhei-me das criações intelectuais do homem com elas me engrandeci em arrogância. Tão súbito quanto a tempestade desaba, vi-me nu, esmagado pela agonia de coisas transitórias. Como as terras do deserto sem sombras assim se tornou minha vida. Vi e me ouvi eremita. Livra-te da estreiteza de tuas tradições, convenções, hábitos, sentimentos de posse. Como o homem que não tem ouvidos, és surdo para a música melodiosa. Como homem que não tem olhos, és cego para o esplendor do crepúsculo. Como o mergulhador que desce ao fundo do mar arriscando a vida pelo gozo transitório, deves tu também penetrar fundo em ti mesmo. Como o audaz alpinista que conquista os altos cumes, deves tu também ascender àquela altura vertiginosa, de onde todas as coisas são vistas em suas verdadeiras proporções. Como o lótus que, rompendo o lodo, ao céu se eleva deves tu também arredar todas as coisas transitórias se queres descobrir tua força oculta para enfrentar as viscitudes do mundo. Como a rápida corrente conhece sua nascente. Como a trilha tortuosa da montanha, descortina a cada instante vistas novas, assim também em ti há uma revelação constante a cada experiência de encontro. Como o mar encerra uma multidão de seres vivos, em ti fazem segredos de todos os mundos. Perscruta tuas próprias profundezas com os olhos límpidos se queres perceber todas as coisas. Como o lago tranqüilo que reflete o céu, assim deverão os homens e as coisas em ti se refletir. E como o rio misterioso que no largo mar se lança adentro me lancei no mar da libertação. (Krishnamurti)
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"Deus, dê-me serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar; Coragem para mudar aquelas que posso e sabedoria para saber a diferença entre as duas; Vivendo um dia de cada vez; apreciando um momento de cada vez; Aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar a paz ."

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posted by Oneide Volkmer at 20:35:00 | Permalink |


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